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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Poemas tristes



Meus poemas soam
tristemente.
Sou paisagem triste,
verde ausente...
em dias frios.
Sou rio!
Pelos meus olhos passam águas
e meu leito dissolve mágoas...
que me permite correr.
E, assim, tenho vivido...
de poemas tristes.
Cada vez mais tristemente!
E, no verde ausente,
sou mais uma flor
a morrer.








Crédito da imagem- Rui Pires
http://lamegoimage.blogspot.com

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Idade da razão

Enveredas pelo caminho da razão...
E eu pelo caminho do Nada.
Talvez eu morra amanhã...
e como louca serei lembrada.

Se a existência
vem antes da essência...
talvez a loucura
seja superior à sanidade.

A idade da razão...
que importa?
Estando morta...
NADA!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Poeta


O poeta escreve o que sente.
O que vem à mente, o que vai à alma.

Escreve desde pássaros que gorjeiam
às flores que floreiam os jardins.

De margaridas à orquídeas,
rosas à jasmins.
Em versos descreve a própria essência,
desde pequenas carências às maiores emoções.
E quando se cala, em introspecção,
busca explicação para o inexplicável.
E as questões se multiplicam...
E, silencioso, justifica
a inquietude dos pássaros,
as murchas flores nos jardins...
Desde jasmins
às ROSAS.


Crédito da imagem- Google images

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Desencanto do silêncio


Meu querido,
sei que se encontra na solidão das palavras
e do entendimento...
e o meu lamento é esse, só esse:
o meu lamento é por você e por todos nós!
As coisas acontecem com tamanha velocidade...
Vejo uma cidade e um menino...
Um menino correndo e sonhando
e, sonhando, crescendo.
E me surpreendo
com o que faz o tempo.
E eu canto
o desencanto
do silêncio.