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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Olhando à distância



Já foste dono dos meus pensamentos,
nos momentos de minha contemplação
tão distante.
Já não te amo como antes...
Não mais...

como antes!



Imagem- Google images

sábado, 28 de janeiro de 2012

Oração




SENHOR
Vejo-te no amanhecer.
No orvalho...
No olhar dos meus amigos.
Quero estar contigo
até o fim dos meus dias.
Mas, hoje, eu não consigo entender
e nem te ver no silêncio do meu irmão.
Deste a ele o milagre da vida
e eu TE peço
o milagre da recuperação.




Imagem- Google images.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Desesperança


Nunca perdi o rumo.
Talvez por isso, em mim,
não tenha se encontrado.
Fui para você o desejo,
a desesperança
do desejado.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Palavras minhas




Às vezes a palavra some.
Parece caída ao poço.
É a palavra perdida.
É o fosso.

É a palavra sem forma.
Sem sede sem nome.
Com fome!
... de silêncio.









imagem- Google images

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O grito






Haverá o dia em que todos os meus gritos
ficarão resumidos em um único gemido.
E vocês entenderão o sentido
do grito.






Imagem do Google images " O grito de Edvard Munch " para ilustrar.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Misericórdia


Misericórdia Senhor...
Misericórdia!
Cala esse ser cuja fala cansa.
E, de ser mansa, está cansada.
Abatida como uma ovelha sem pastor.
Tamanha angústia,
tamanha dor.
Misericórdia Senhor...
Misericórdia!

Imagem do Google images.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Cálice da vida

Quando o cálice da vida secou...
ficaram ambos sós.
Ele, com o palato atrésico,
deixou cair a dentadura,
quando viu, com quê doçura,
a amada ajeitava o peito caído.
No, largo vestido, ela parecia mais magra.
E ele parecia arrependido
por não tê-la admirado antes.
Ela não era mais aquela,
mas continuava tão bela...

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

AVC ( A V o C ê)




Ao meu irmão


E você amanheceu diferente.
Com a fala embolada
e a mão dormente.

Com a graça calada
e os passos mais lentos.
Mais emotivo!

Talvez você tenha que aprender tudo de novo.
Talvez tenha que ensinar-nos o que há de novo.
E mais uma vez vamos ouvi-lo...
Mesmo que em gestos.

Que importa que palavras sejam trocadas
e algumas esquecidas?
O importante é a sua vida,
aqui, entre nós!