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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Ucronia



Não situo
em nenhum tempo.
Sou a ucronia!

Sou um fantasma.
Ou uma manifestação divina.
Epifania!

Das catilinárias eu sou o discurso terceiro.
Não fui o primeiro
porque me escreveram atrasada.

Sou confusa, brincalhona.
Atrapalhada!
Sou o Dédalo da encruzilhada!

Na beleza do firmamento
Sou Ícaro
Vôo deslumbrada.

Sou o próprio labirinto nessa vida emaranhada.
Por isso eu digo que sou tudo.
E às vezes eu não sou nada.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Procura-se um culpado

É o próprio prófugo tirano.
Impera a fúria incontida
E foge!

Sem direito a argumentações
Das inexplicáveis atitudes.
Tem como única virtude
culpar!

Os vassalos estão
ao tirano vinculado
Por um juramento, antes, sagrado.
De amor.

Hoje o temor impera.
E o senhor absoluto se desespera
A cada circunstância
contrária ao desejado.

E procura um culpado.
E procura um culpado.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Peso pesado



Como se um terremoto
a terra abalasse.
E prédios inteiros
desmoronassem.

Tamanho peso sobre os ombros!

Sob os escombros
difícil manter-se vivo.
Há toneladas de concretos a remover.

Nem mais um gemido.
Está tudo perdido.
Aceitar
Morrer.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Viver é sofrer

Já dizia o filósofo:
"Viver é necessariamente sofrer. "
Se você sofre, e
u sofro!

Sofro com sua angústia.
Com sua dor.
Com sua insegurança
e falta de humor.

A vida é cheia de desenganos.
O sofrimento faz parte dos planos.
Não é nenhuma tragédia humana!

Mas, você se desespera.
Dilacera e nem espera.
Fragmenta o ego.

E eu não nego,
também sofro e morro.
Peço socorro.
E você não escuta.

E nessa luta
Vai matando, o que há de bom, devagarinho.
Vai deixando morrer um pouquinho...
A alegria de viver
o meu amor por você.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Paisagem de fantasmas


Saí e voltei.
Percebi que nada havia mudado.
O mesmo cheiro de terra.
O mesmo cheiro molhado.

Dentro, dele, o tempo era o mesmo
... Instável!
E eu o observava como se observasse
uma tempestade.

Ele era um dos sobreviventes
Onde o desejo era a única verdade.
Vivia fora do mundo, fora da realidade.
Fazia parte de uma paisagem de fantasmas.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A Rosa e os pássaros





Eu sou Rosa.
Uma rosa desfolhada
E escrevo...
Desvairada!

Eu não pico
Matreira.
Vim de uma roseira sem espinhos.
Pintassilgos, em mim, não fizeram ninhos.

Beija-flores rodearam.
E no ar pairaram:
Pra lá... pra cá...
pra lá... pra cá...

Só queriam me beijar!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O carnaval e a Rosa


Os confetes ficaram
Espalhados pelo chão.
A angústia presa ao cordão
Em desatino.

As serpentinas enroladas sobre si mesmas.
Mesmo quando arremessadas.
Os Reis Momos magros.
E as Rainhas como as serpentinas.
Ensimesmadas!

Não havia nenhum Arlequim astuto.
Nenhuma Colombina de amor desejosa.
Os Pierrôs estavam tristes.
Triste estava a Rosa.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

É carnaval



Entre na folia.
Tire essa roupa comportada.
E vista a fantasia

Pule a vontade ...
Sozinho, em blocos.
No clube
ou nas ruas da cidade.
Mas, pule!

Brinque muito...
Fique molhado
Pelas nuvens vindas lá do céu.
Cheias de rodelinhas multicoloridas
de papel.

E colorido brinque...
Com os reis Momos.
As colombinas.
As rainhas...
As serpentinas!

Sorria...
É carnaval!
É folia.
Viva a alegria!


Feliz carnaval a todos.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Feliz carnaval



E tem uma irmã que se chama ANA!!!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Folhas minhas


Cheguei e vi folhas deitadas ao chão
Em total rebeldia
Como se quisessem virar poesia
Em minhas mãos.

Tentei colhê-las!
Antes que o vento fizesse perdê-las.
Não consegui!
E chorando, com as folhas, eu me vi.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Avatar









Sua lucidez às vezes confunde.
Pergunta da Rosa e percebe a tempo.
Com um sorriso triste.
Triste lamento!

A Rosa se foi.
Saudade!
E seus dias terminam.
Triste a realidade.

E a noite...
Mal pode vê-la.
Tanto a lua como as estrelas
Acobertadas por nuvens escuras.

Parece loucura, mas eu não quero que vá.
Penso em outro mundo, outro corpo...
Um avatar!

Se pudesse, quando cerrasse os olhos e emudecesse.
Quando as cordas mortuárias do ataúde descessem...
Eu faria fluir raios luminosos, cheios de cores!

E, assim, desprovida de todas as dores.
Eu a acordaria em seu avatar.
E em um corpo leve, com suas pernas vivas.
Eu a faria viver, a
ndar.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Se eu fosse árvore



















Se eu fosse árvore,
eu seria baobá.
E em um terreno árido,
eu iria me plantar.

Viveria milhares de anos...
E quando ficasse bem maluca
cairia meus desenganos,
com minhas folhas caducas.

Como boa madeira,
quem à mim chegasse,
eu abrigaria.

E se alguém me cortasse.
Ah, se me cortasse...
Bom fogo eu daria.

Fantasmas



Na madrugada
fantasmas
aparecem.

Não adormecem,
não me adormecem.
Como aborrecem!