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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sombra e água fresca

Não me assombro que tu queres sombra.
E na água fresca queres molhar teu rosto.
Se é por gosto...
Que seja assim!
Desde que fiques longe de mim.

O meu corpo eu suo bem.
E não descanso à sombra de ninguém!
A minha árvore eu plantei, ensinaram-me a plantar.
Não tenho tempo de ficar à toa.
Em sombra alheia a sombrear.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Coronela

E lá vai ela- A Coronela!
Fardada de bruxa...
Só dá ela!

Gesticula e alto fala.
Pula de raiva.
Olho arregala.
Pensa que berro
vence batalha.

Dela, eu não tenho medo não.
Pode vir todo o batalhão.
Pensa que é A Coronela!
Que pena eu tenho dela.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Luís Eduardo

Realmente, o que vale na vida são os bons momentos. Que você, Luís Eduardo, desfrute da vida todos os bons momentos.
Parabéns Luís!
Com carinho de todos nós Maraláxianos.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Ensaio para Dudu

Voz solta no ensaio com as netas.
Na festa, a emoção sua voz embargou.
E emocionado cantou para Luís Eduardo.

Nesses momentos a emoção leva a viagens distantes.
Ao encontro com pessoas que, da nossa vida, foram levadas antes.
Tudo isso faz a voz embargar!

E com isso eu me ponho a pensar...
Que a vida compensa
Pela alegria e ternura imensa desses momentos.

Com um ano de vida
Luís Eduardo bateu palmas ao ouvir a sua canção.
Inocente alegria misturada à emoção.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Rio Amazonas

Rebelde, indômito.
Transbordante!
Semelhante a um rio
Com suas enchentes e vazantes.
Não vinha sozinho!
Chegava com a força que impulsiona o bom caminho.
Turbulento como as águas do Amazonas no oceano.
Impondo na leitura a sua cor, o seu gosto.
Não mostrava o rosto.
Da pele não sabiam a textura.
Pelos livros avaliavam a sua ternura.
Distante argumentava, da vida, a beleza.
E com o esplendor da natureza, ele ia se chocando.
Com a mesma força e rebeldia
Que águas opostas vão se encontrando.
Assuntos sobre livros partilhava.
E com eles inundava terrenos marginais.
Possuía marés, dos oceanos iguais.
Após essas enchentes ele partia.
Seguindo fluxo diferente,
como um rio cheio de corredeira.
E, de brincadeira, às mesmas águas, às vezes, ele retornava.
Em conhecimentos inundava!
E, depois... Sumia!
Nesse remanso ia anulando toda a correnteza.
Sem perder a beleza ou causar desaponto.
Sem causar desengano!
Era apenas um encontro
De um imenso rio e um oceano.

domingo, 19 de julho de 2009

Domingo

Passei a não gostar do domingo, cheira despedida.
Sempre há uma partida, uma dor.
Seja como for eu não gosto do domingo!
Fecha-se a porta e, na segunda, a esperança volta.

O trabalho é bendito e, nele, eu sufoco a minha dor e o meu grito.
Ele é, em minha vida, uma luz que ilumina com ternura.
Sufoca minha loucura, me penetra, é o que presta e me sustenta.
É o que me agüenta!

Ainda tenho minha Pasárgada, e quando não houver mais nada?
Quando esse lugar for embora?
Aí sim eu terei um domingo sem esperança, sem volta.
Aí sim, o domingo fechará a porta.

E como um domingo triste amanhecido, serei uma árvore morta.
Que desfolhe em mim, então, todo o meu ser.
E que todo o meu bem querer fique para a próxima folhagem.
Desnuda e muda esperando o outro verão.

Hoje é domingo, todos se vão!
E eu fico como folha caída, pela vida levada ao vento.
Mais um domingo, uma despedida
...
Tormento!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Pizzas nossas de cada dia

Tudo vai bem, tudo vai mal.
Nesse vai e vêm vão os pizzaiolos.
E chegam as pizzas temperadas com pré-sal.

Localizaram a pizza assada, no Planalto está a fornada!


Vou-me embora para Pasárgada de Manuel Bandeira.
A terra que sonhei é outra civilização.
Lá não tem pizzas, nem pizzaiolos.
Nem analfabeto e nem ladrão.


Todos pagam impostos, lá não tem corrupção!
Vou-me embora para essa Pasárgada.
Lá todos são iguais perante a lei.
Lá não tem Lula e nem Sarney.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Saudade me leva

Teria ficado melhor, não fosse a pessoa que filmava.
Foi a emoção. Sempre ...
MUITAS EMOÇÕES !
Portanto, tudo o que eu escrevesse aqui seria pouco,
diante do que você, e essa canção, representa para todos nós. Parabéns!
Que Deus o abençõe sempre.
Com carinho e eterna gratidão.

sábado, 11 de julho de 2009

Minha cura

Escrevo assim desde a primeira vez
Para expor a minha loucura.
Ou para não perder a minha lucidez.

Não fui aprisionada, nem por choque maltratada.
Meu vão diálogo é que foi desesperado.
E, sem resposta, como louca alcunhada.

Não sei representar.
No teatro da vida sou um fracasso como atriz.
Ou eu estou triste ou bem feliz.
E, feliz, eu sou louca, pela vida desvairada.

Já gritei, já falei e chorei desesperada.
Agora eu escrevo.
E não me atrevo a dizer que estou curada.
Dizem-me louca... Sou nada!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Pesadelo

E no quarto escuro a criança sentia medo.
Medo da noite que se aproximava.
Como se monstros aparecessem
o grito ela sufocava.

E quando sonhava...
Era a sala, o mesmo morto...
O mesmo homem!
Não lembrava o nome, mas era familiar.

A noite vinha com o silêncio tumular
E trazia com ela o medo.
No túmulo o segredo, a sala, o morto...
E nesse horto um homem!

No fechado sepulcro um nome.
No luto guardado...Culpados!
Como se, da morte, a criança tivesse participado.

E vinha a noite...
E trazia com ela o medo.
Do segredo da morte.

quarta-feira, 1 de julho de 2009